Renda Variável

Rendimento

O retorno pode acontecer de duas maneiras principais:

1. A primeira é pela venda de ativos por um preço médio maior que o preço médio de compra;
2. A outra forma envolve o pagamento de proventos, como dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) e direitos de subscrição – presentes apenas em alguns investimentos.

Prazos

Os ativos possuem negociação diária e, por conta disso, são impactados pela volatidade. Desse modo, o manejo de risco é favorecido. Também podem ser atrativos para quem busca ganhos no curto prazo via especulação, lucrando com a oscilação dos preços.

Liquidez

A liquidez depende, principalmente, do interesse do mercado. Quanto maior for o número de compradores interessados, maior será a liquidez (e vice-versa).

Tributação

Na B3, as alíquotas costumam variar de 15 a 20% em caso de ganho de capital — dependendo do tipo de operação e investimento escolhido. Já os dividendos são isentos. No caso de ações e outras modalidades da bolsa, o imposto não é descontado na fonte e o pagamento feito por meio de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).

Além disso, existem regras de tributação diferentes para fundos de investimentos negociados fora da bolsa. Nesse caso, o desconto é feito na fonte. Portanto, é preciso conhecer cada alternativa para saber, por exemplo, da existência ou não de come-cotas (uma antecipação semestral de imposto).

Riscos

O investimento em renda variável possui alguns riscos, sendo o principal atrelado à própria volatilidade do mercado. Também destacamos o risco da liquidez, pois em alguns casos, não é tão fácil se desfazer de um determinado ativo quando há poucos interessados ou a força vendedora é maior (oferta e demanda).

O que são?

Você sabia que ao comprar ações você se torna sócio das principais empresas do Brasil e do mundo? Em suma, ações correspondem a uma parte do capital social de um negócio como um todo, sendo disponibilizadas a partir da abertura do capital de uma determinada empresa na Bolsa de Valores.

E por que as empresas fazem isso? Porque ofertando um pedacinho do seu negócio aos acionistas ela recebe grandes quantidades de investimentos que por sua vez são revertidos em projetos, pagamento de dívidas, pesquisa e desenvolvimento, entre outros. Logo, as Ações representam uma parcela de participação na sociedade.

Isso significa que ao adquirir ações, você, enquanto sócio, tem direito a distribuição de dividendos e lucrar com a valorização do negócio ao longo do tempo. E claro, se desejar, você também pode ganhar especulando, comprando e vendendo em virtude da oscilação dos preços das ações no mercado de capitais.

Saiba mais: O que são Ações e como ganhar dinheiro com elas? (O Guia Financeiro)

Características

• Risco: Alto
• Investimento Mínimo: R$ 2,00
• Resgate: D+2
• IR: Isento até R$ 20 mil por mês

Como Funciona?

• Mercado de Ações: onde acontece as negociações de compra e venda dos ativos. Atualmente é 100% virtual. Divide-se em dois mercados: primário e secundário;
• Mercado Primário: onde ocorre a Oferta Pública Inicial – IPO. Em outras palavras: quando uma empresa disponibiliza os seus papeis na Bolsa de Valores pela primeira vez através do IPO, ela o faz nesse mercado;
• Mercado Secundário: uma vez que os papéis adquiridos pelos primeiros investidores não pertencem mais à companhia que realizou o IPO, eles são negociados secundariamente nesse mercado.

Tipos

• Ações Ordinárias: ações ordinárias dão direito a voto nas assembleias da empresa. A sua participação obviamente dependerá do percentual do capital social adquirido;
• Ações Preferenciais: não dão direito a voto na empresa. Entretanto, possuem preferência na distribuição de dividendos, recebendo os lucros com maior frequência.

Como Escolher Entre Ações?

Irá variar de acordo com o objetivo e perfil de cada investidor. Exemplo: se você pretende especular, leva-se em consideração a liquidez e a oscilação dos preços. Agora, se você pretende ser sócio de uma empresa listada na Bolsa de Valores, investindo e projetando o resgate no longo prazo, outros parâmetros ou indicadores serão considerados. Por isso a importância de contar com a Phi Investimentos. Estamos prontos para ajudá-lo nos mínimos detalhes, sempre zelando pelas melhores decisões!

Tributação

• Lucro: ao vender mais de R$ 20 mil por mês em ações e obter lucro (não necessariamente uma única ação, mas a referida quantia no total), o investidor deve pagar Imposto de Renda via DARF no valor de 15% sobre o lucro apurado (a ser pago no mês subsequente);
• Day Trade: taxa de 20% sobre qualquer lucro. Entretanto, somente quando as vendas das ações ultrapassam R$ 20 mil em um mês. Acrescenta-se ainda que os dividendos são isentos de imposto, diferentemente dos juros sobre o Capital Próprio.

O que é?

O BDR ou Brazilian Depositary Receipts são certificados de depósitos de valores mobiliários e mesmo sendo emitidos e negociados na Bolsa de Valores daqui, eles representam Ações de companhias com capital aberto no exterior. Desta forma, ao adquirir um BDR você está investindo em empresas estrangeiras.

E mesmo não sendo acionista direto, você ainda participa dos resultados que, por sua vez, variam de acordo com a performance das Ações em diferentes bolsas internacionais. Portanto, os referidos certificados estão lastreados em Ações e, consequentemente, acompanham as oscilações desses ativos no estrangeiro.

Saiba mais: O que são e como investir em BDR? Descubra! (O Guia Financeiro)

Características

• Risco: Médio
• Investimento Mínimo: R$ 100,00
• Resgate: D+2
• IR: 15% para Swing Trade e 20% para Day Trade

Tipos

• BDR patrocinado: aquele que a própria empresa no exterior oferta os recibos através de instituições parceiras locais para viabilizar a emissão de BDRs na Bolsa de Valores brasileira;
• BDR não patrocinado: quando não partiu da própria empresa lançar os certificados na Bolsa de Valores brasileira. É a maioria dos BDRs ofertados localmente.

Vantagens

• Diversificação: com BDRs você amplia os seus investimentos para outros países, atenuando os riscos políticos do Brasil e demais instabilidades econômicas globais.
• Exposição Cambial: ao investir em ativos lastreados em moeda estrangeira, você se protege indiretamente da desvalorização do Real.
• Acesso às Maiores: ao investir em BDRs, você tem acesso as maiores e mais valiosas empresas do mundo, lucrando com o resultado de companhias como Apple e Microsoft, entre outras.

Custos

Ao investir em ETF você estará diante de possíveis taxas de corretagem, custódia e emolumentos.

Tributação

Se registrado ganhos, ao vender a sua posição, paga-se uma alíquota de 15% sobre o lucro. Ou ainda, se houver ganho de capital na compra e venda de cotas em um único dia, a alíquota será de 20% de IR.

O que é?

O Empréstimo de Ativos ou BTC (Banco de Títulos CBLC) é uma operação de empréstimo de ativos por parte do cliente doador ao cliente tomador. Ao emprestar o ativo por meio de contrato a uma taxa prefixada (com pagamento no vencimento), o doador é remunerado enquanto o tomador utiliza o ativo para efetuar outras operações (vendidas).

Esse movimento também é conhecido como “venda a descoberto” ou short selling, onde o tomador aposta na queda do ativo.

Saiba mais: Aluguel de ações: o que é e como funciona? (O Guia Financeiro)

Características

• Risco: Baixo
• Investimento Mínimo: R$ 1.000,00
• Resgate: No vencimento (ou antecipado – sujeito a taxa)
• IR: 15% a 22%

Características

• Risco: Alto
• Investimento Mínimo: Lote mínimo de 100 Ações
• Resgate: D+1
• IR: 15% a 22%

Custos

Um dia após o vencimento deste contrato (D+1), o cliente tomador ou investidor quita a taxa acordada, somando os tributos cobrados pela B3 ou Bolsa de Valores. Ressalta-se que nessa operação não há custo para o cliente que empresta os ativos, todavia, o investidor deverá pagar IR sobre seus rendimentos. O percentual desta cobrança irá variar entre 15% e 22% conforme o prazo da aplicação.

Tributação

Ressalta-se que nessa operação não há custo para o cliente que empresta os ativos, todavia, o investidor deverá pagar IR sobre seus rendimentos. O percentual desta cobrança irá variar entre 15% e 22% conforme o prazo da aplicação.

O que é?

Denominado Exchange Traded Fund ou simplesmente ETF é um fundo de investimento cujo objetivo é replicar determinado índice da economia a partir das decisões do gestor. Usualmente, o investimento varia entre ativos, mas o mais comum são Ações.

Desta forma, você pode adquirir papéis de várias empresas ao mesmo tempo através de um único investimento, pois o portfólio de um único ETF inclui muitos ativos.

Saiba mais: Investir em ETF: saiba como diversificar seus investimentos com ele! (O Guia Financeiro)

Características

• Risco: Alto
• Investimento Mínimo: R$ 100,00
• Resgate: D+2
• IR: 15%

Sobre os Ganhos

Obviamente que se os ativos que compõem os investimentos do fundo performarem bem, haverá uma valorização da cota (e vice-versa). Exemplo: ao longo de um determinado período, o investidor pode realizar a venda por um preço maior e ainda ter ganho de capital. Ressalta-se também que embora as Ações distribuam dividendos, os ETFs não, pois são diretamente reinvestidos no fundo.

Exemplos de ETFs

• BOVA11: busca replicar o índice Bovespa em ações das maiores empresas do Brasil;
• IFIX: busca replicar o índice de Fundos Imobiliários através de uma carteira composta por cotas de fundos imobiliários que são listados para negociação nos ambientes administrados pela Bolsa de Valores;
• ESG: fundos que investem em empresas com práticas sustentáveis;
• IMA-B: busca replicar o índice de Mercado Anbima, acompanhando a curva de juros nos títulos públicos, replicando o Tesouro IPCA+;
• Outros: small caps, índices do exterior, S&P500, renda fixa, etc.

Vantagens

• Diversificação: com um único investimento, você contempla vários papéis, ampliando possibilidades e reduzindo riscos;
• Acompanhamento: outra vantagem é a possibilidade de acompanhar com mais facilidade os rendimentos médios do mercado como um todo;
• Custos: o custo também é menor uma vez que você investe em vários papéis com apenas uma ordem. Além disso, você também pode comprar um ETF que investe em ativos do exterior, o que avulsamente, seria muito mais custoso;
• Liquidez: tal qual Ações, é possível comprar e vender um ETF a qualquer momento, desde a abertura até o fechamento do mercado.

Custos

Ao investir em ETF você estará diante de possíveis taxas de corretagem, custódia e emolumentos.

Tributação

Considera-se também IR: se registrado ganhos, ao vender a sua posição, paga-se uma alíquota de 15% sobre o lucro. Ou ainda, se houver ganho de capital na compra e venda de cotas em um único dia, a alíquota será de 20% de IR.

O que é?

Trata-se de uma estratégia de compra (Long) e venda (Short) de uma ação ou outros ativos e modalidades. Para tanto, primeiramente é preciso adquirir o papel que acreditamos que terá melhor desempenho em termos de precificação ou valoração (ponta comprada ou ponta Long).

Em simultâneo, devemos vender os ativos que acreditamos que terá uma performance pior (ponta vendida ou ponta Short). Independentemente do que acontecer na Bolsa, a intenção é que a compra se valorize mais do que a venda ou desvalorize menos.

Saiba mais: O que é um hedge e como ele pode ajudar sua carteira de investimentos? (O Guia Financeiro)

Características

• Risco: Alto
• Investimento Mínimo: R$ 30 mil
• Resgate: D+2
• IR: Isento até R$ 20 mil por mês

Vantagens

• Segurança: são emitidos pelo Governo Federal;
• Liquidez: os recursos ficam disponíveis rapidamente (nos horários de abertura do mercado) e o Governo sempre garante a recompra;
• Estabilidade: para resgates feitos na data de vencimento programada, a taxa de juros prometida será paga integralmente.

Como Funciona

Nota-se que os resultados estão intimamente ligados à performance entre os ativos Short e Long, não sendo necessário que o ativo comprado suba e que o papel vendido caia. O importante é que a ponta Long tenha uma performance melhor em comparação a ponta Short. E é em virtude dessa diferença que se obtém o lucro da operação.

Para que Serve?

Basicamente, para explorar e lucrar com a correlação entre preços de diferentes ativos em um determinado momento (independentemente da performance da Bolsa de Valores em si), aproveitando essa distorção temporária dos referidos preços.

Principais Tipos

• Ações Preferenciais x Ações Ordinárias: quando a operação de Long e Short é realizada com ações de uma mesma companhia, utilizando papeis preferenciais e ordinários;
• Intra-Setorial: quando a operação é realizada com ativos do mesmo setor;
• Intersetorial: quando a operação é realizada com ativos de setores distintos.

O que são?

Tratam-se de contratos firmados entre duas partes que possuem o direito de comprar ou vender um determinado papel (ações, títulos, entre outros) no futuro a um preço pré-determinado. Ressalta-se que o comprador (titular) tem o direito de comprar ou vender, mas não a obrigação. Já o vendedor (lançador) tem a obrigação de comprar ou vender o papel na data futura ao preço determinado.

Usualmente, o capital investido na aquisição de uma opção é pequeno, pois nessa transação, o comprador paga um determinado valor para garantir o direito (prêmio) da compra do ativo na data futura a uma quantia previamente estabelecida por ambas as partes.

As Opções também são comumente utilizadas como instrumento de proteção para outros ativos ou ainda, como instrumento de alavancagem.

Saiba mais: Como funciona o mercado de opções? (O Guia Financeiro)

Características

• Risco: Alto
• Investimento Mínimo: R$ 2,00
• Resgate: D+1
• IR: Isento até R$ 20 mil por mês

E o que são Termos?

Termo é a compra de um determinado ativo com pagamento a prazo. Nesse caso, existe a incidência de juros sobre o valor do ativo. Assim, o termo é o preço da ação acrescentado da taxa de juros no período. Lembrando que as operações a termo, são geralmente operações de alavancagem e exigem garantias. Consulte seu assessor para saber mais detalhes.