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Criptomoedas: do conceito até os primeiros passos para investir

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O que é criptomoeda? Quais são suas vantagens e riscos? Todas essas dúvidas e várias outras foram respondidas de forma simples, para que você domine esse assunto de uma vez por todas.
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Você certamente já ouviu falar em criptomoedas. Esse conceito ganhou destaque nos últimos anos, especialmente com a popularidade do Bitcoin. Justamente por apresentar uma curva de crescimento tão grande, fato que fez com que algumas pessoas de fato enriquecessem com esse investimento, as moedas digitais passaram a despertar a curiosidade em muitos investidores. Mas o que é criptomoeda? Nós vamos sanar essa dúvida e várias outras a seguir.

 

O que é criptomoeda?

De maneira prática, criptomoeda é um tipo de dinheiro. Assim como o real e o dólar, ela pode ser utilizada em transações do dia a dia. Porém, diferente das moedas tradicionais, ela é completamente digital e não depende de um intermediário. Ou seja, não há um governo que emita moedas digitais. Sua emissão é feita a partir da criptografia.

Para descobrir mais sobre o mercado de criptomoedas, confira o Ciclo de Palestras que realizamos em junho sobre o tema com a participação da Hashdex, maior gestora de criptoativos da América Latina. Com ativos na casa de R$3,5 bilhões a empresa fez história ao lançar o primeiro ETF de criptomoedas da bolsa brasileira.

Qual é a finalidade?

Da mesma forma que ocorre com o dinheiro físico, a moeda digital é um meio de troca. Ou seja, ela é utilizada em transações comerciais, oferecendo poder de compra para quem as possui.

 

Conceito de mineração: o que é e porque existe?

Você já sabe que as criptomoedas são moedas digitais, que não possuem uma autoridade central. Mas como as transações são validadas? Para isso existem os “mineradores”, um grupo de pessoas que oferecem seus computadores com alta capacidade para registrar e conferir todas as operações realizadas com criptomoedas. Esse enorme banco de dados, conhecido como blockchain, é público e é atualizado a cada operação. Ou seja: o blockchain contém o histórico de todas as operações realizadas com moedas digitais.

Na prática, se você vai realizar uma transferência simples para uma pessoa utilizando Bitcoin, por exemplo, o blockchain é utilizado para assegurar que esses Bitcoins usados na operação não foram utilizados anteriormente para fazer outra operação.

 

Mas o que os “mineradores” ganham com isso?

Ao oferecer seus computadores, os “mineradores” são remunerados com a própria moeda digital. Algumas, inclusive, dependem disso para serem criadas e esse é o fator que limita a criação desenfreada de novas unidades.

Afinal, as criptomoedas são feitas a partir de códigos complexos que não podem ser alterados. Considerando que os computadores dos “mineradores” são usados para resolver problemas matemáticos que garantem a legitimidade das transações no blockchain, quanto mais moedas, maior o número de operações e mais difícil é solucionar os problemas matemáticos.

É por esse motivo que o termo “mineração” é utilizado. Pois, assim como um metal precioso, como o ouro, a mineração de uma moeda digital é limitada.

 

Como funciona?

Uma das principais dúvidas com relação à moeda digital diz respeito à variação de preço. Aqui, vale aquela regra básica da lei da oferta e demanda: quanto mais em evidência as criptomoedas estão, mais investidores procuram por elas e mais altos são os preços (na sequência, você vai ver como isso influenciou a cotação do Bitcoin durante a pandemia).

 

Quais são as principais criptomoedas?

Bitcoin

O Bitcoin é a moeda digital mais conhecida e foi a pioneira nos pagamentos globais descentralizados. Criada durante a crise financeira de 2008, ela surgiu com o intuito de substituir o dinheiro em papel. Foi nessa época que o blockchain surgiu, tornando sua criação possível.

Nesse mesmo ano, foi estabelecido um máximo de 21 milhões de bitcoins para circulação, sendo que a previsão é que a última moeda seja minerada em 2140.

Ethereum

A Ethereum surgiu basicamente por causa de um hacker. A moeda original era conhecida como Ether, mas após um hacker roubar o equivalente a US$ 50 milhões em Ether, a comunidade achou melhor criar o Ethereum. E hoje, ele vale mais do que o original e é uma das moedas digitais mais negociadas em todo o mundo. Assim como o Bitcoin, o Ethereum também utiliza blockchain e mineração.

Litecoin

Criado em 2011 por Charlie Lee, ex-funcionário do Google, o Litecoin é indicado para transações cotidianas. Isso se deve porque, ao contrário do Bitcoin, a ideia aqui é facilitar o processo de criação de novos Litecoins. Com isso, o tempo de verificação das operações é reduzido.

Porém, vale ressaltar que também há um limite para a criação de novos Litecoins: 84 milhões de moedas, quantia 4 vezes maior do que a estimada para o Bitcoin.

 

Vantagens e riscos das criptomoedas

Vantagens

  • Liberdade: pagar e receber qualquer valor de forma instantânea e de qualquer lugar do mundo;
  • Taxas baixas: transações feitas com criptomoedas possuem taxas baixas ou isentas;
  • Segurança: as transações são realizadas sem a necessidade de informações pessoais, protegendo a identidade do usuário. Além disso, toda moeda digital também é protegida com criptografia;
  • Transparência: o blockchain não pode ser controlado ou manipulado por ninguém, pois é criptografado. Além disso, ele é público, podendo ser analisado por qualquer pessoa, o que garante sua transparência.

Riscos

  • Aceitação: poucas pessoas conhecem e usam as criptomoedas. Ou seja, poucos locais aceitam pagamento com essas moedas;
  • Volatilidade: os ajustes de valores são comuns para qualquer moeda digital, variando conforme a notoriedade que as criptomoedas ganham e o número de pessoas que investe nelas;
  • Segurança: este item também aparece entre os riscos de investir em uma moeda digital, pois você pode perder ou apagar por engano seus Bitcoins. Além disso, é responsabilidade do usuário ativar a criptografia para garantir a segurança da criptomoeda. Se ele não fizer isso, pode estar sujeito a ataques de malwares (softwares maliciosos que podem causar danos e roubar informações).

 

Primeiros passos para começar a investir em criptomoedas

  • Pesquise: além de estudar sobre moeda digital, é fundamental continuar buscando notícias sobre o mercado das criptomoedas. Também procure conversar e pedir a opinião de pessoas que têm experiência no assunto.
  • Defina uma quantia: esse passo é fundamental para garantir que você não vai investir mais do que pode. Defina essa quantia e siga ela à risca, dessa forma você não corre o risco de se empolgar e acabar prejudicando seu orçamento e sua reserva de emergência.
  • Defina uma estratégia: nesse momento, é essencial estabelecer metas de acordo com todas as informações levantadas, para que você tenha em mente exatamente o que espera desse investimento.
  • Escolha uma corretora de confiança: as criptomoedas exigem que a transação seja realizada com um intermediário, ou seja, uma corretora. Mas é preciso ter cautela na hora de escolher a mais indicada para você. Pesquise sobre a empresa e escolha aquela em que você realmente confia.
  • Analise: análises periódicas são essenciais para orientar suas decisões.

 

As criptomoedas na pandemia: últimas notícias

Como você viu anteriormente, as criptomoedas tem uma tendência a serem voláteis. Isso ficou explícito durante esta pandemia, especialmente com o Bitcoin. Só nesse período, ele chegou a valorizar 400%. De janeiro até o fim de 2020, a moeda passou de US$ 9.350 para US$33.114. Nos primeiros meses de 2021, o valor continuou a subir e chegou em US$ 59 mil. Porém, em seguida sofreu uma grande queda, indo para menos de US$ 34 mil.

 

Mas o que aconteceu para que essa moeda digital variasse tanto?

  • Em março, Elon Musk, dono da Testa (empresa de carros elétricos), declarou em sua conta no twitter que a empresa começaria a aceitar pagamentos em Bitcoin. O balanço da empresa inclusive mostrou que ela já tinha US$1,5 bilhão em bitcoins. Apenas com essas notícias, a moeda valorizou 14%, chegando a US$ 44 mil.
  • Quando a notícia de que o Paypal, empresa de pagamentos, deixaria que seus usuários utilizassem o Bitcoin em vários estabelecimentos ao redor do mundo viralizou, a cotação da criptomoeda foi para US$ 59 mil.
  • Em maio, a Tesla deixou de aceitar Bitcoins como forma de pagamento. O motivo, segundo Elon Munk, é que o processo de mineração da moeda consome muita energia. Essa notícia causou uma desvalorização de 10%.
  • Autoridades chinesas proibiram que bancos e outras instituições financeiras prestassem serviços que envolvessem criptomoedas. Com isso, o Bitcoin sofreu outra queda de 10%.

Esses são alguns exemplos de como as notícias influenciam o mercado de criptomoedas e eles mostram justamente a importância de se manter bem informado sobre o assunto.

Agora que você já sabe tudo sobre criptomoedas, clique aqui e abra sua conta na Phi + Guide. Nós vamos te ajudar a escolher os melhores investimentos para você!

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