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Por Ricardo Bomfim
SÃO PAULO – O Ibovespa começou um movimento de baixa impressionante e chega nesta segunda-feira (20) ao seu quinto pregão consecutivo de baixas, chegando ao patamar dos 107 mil pontos, menor nível do índice desde novembro do ano passado.
A queda não tem uma causa única, mas várias. Depois do cenário local se tornar foco de preocupação por conta do imbróglio em torno do Orçamento do ano que vem e da crise entre os Três Poderes, o exterior também começou a trazer instabilidade, pois as políticas chinesas contra a poluição cada vez mais impactam o minério e a crise da incorporadora Evergrande atingiu níveis dramáticos esta semana.
Vinícius Martins, sócio da PHI Investimentos, lembra que as sinalizações de aumento do gasto do governo antes das eleições, exemplificado por promessas como a de aumento do benefício do Bolsa Família, gera ainda mais pressão inflacionária. Ao mesmo tempo, ele diz que é normal pensar em fuga de capital de mercados emergentes para desenvolvidos quando o Federal Reserve começar a subir juros nos Estados Unidos.
“É esperada bastante volatilidade para o Ibovespa no curto prazo. Com esse movimento de alta da Selic, mais esse o avanço das taxas dos juros longos, é natural uma migração de investimentos da renda variável para a renda fixa em busca de rendimentos mais atrativos em aplicações conservadoras”, afirma Martins.
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